os dedos crispados na inquietude do tempo
espera que serpenteia no desespero da terra
veios desordenados de sopros e lamentos
pensamentos obtusos do inferno que os cerca
submersa a vontade fera
de quem espera
e tem por certeza
o incerto da verdade
e as paredes do pensamento
insonoro o pulsar mecânico do mundo
nas veias de um pensar que gera o pânico
inodoro o sentir do germinar do sonho
nas correntes do gargalhar profundo
de quem descobre o simples e velho dito
de que nada nesta vida é infinito
apenas um caminhar para parte incerta...
Cris (Ecos...)