Sentada nos braços escuros da noite, sinto sede da lua... e sinto sede de ti...
Não sei porque não consigo esquecer o cheiro do mar se não são de algas as vestes que me cobrem o corpo nem de corais as íris que me trazem a tua imagem...
Vagueio para além do espaço que sufoca a extensão das mãos agora completamente ausentes de mim...
Guardaste as minhas mãos no teu rosto que não alcanço... guardaste-as nas tuas e, é por isso que é a minha alma que te escreve e não as minhas mãos...
Mantém as minhas mãos assim guardadas nas tuas... não mas restituas porque eu nunca mais quero escrever-te com elas.
É muito mais fácil escrever-te com a minha alma porque as mãos nunca escrevem completamente o verbo amar...
Um beijo
Não sei porque não consigo esquecer o cheiro do mar se não são de algas as vestes que me cobrem o corpo nem de corais as íris que me trazem a tua imagem...
Vagueio para além do espaço que sufoca a extensão das mãos agora completamente ausentes de mim...
Guardaste as minhas mãos no teu rosto que não alcanço... guardaste-as nas tuas e, é por isso que é a minha alma que te escreve e não as minhas mãos...
Mantém as minhas mãos assim guardadas nas tuas... não mas restituas porque eu nunca mais quero escrever-te com elas.
É muito mais fácil escrever-te com a minha alma porque as mãos nunca escrevem completamente o verbo amar...
Um beijo
Cris (Sussurros fora do tempo...)
2 comentários:
Sorrio no afago simples de um olhar.
Querida Cris, numa busca encontrei o teu blog,,, posso dizer-te que escreves muito, por demais!! Tua alma sobeja em amor, em luz e poesia, tua sensibilidade aflora em belíssimas palavras e me faz conhecer a tua raridade d'alma. Meu forte abraço, bj!
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